Salmo
(Paul Celan – minha tradução)
(Paul Celan – minha tradução)
Ninguém nos fará de novo pedra
de terra e argila
ninguém soprará palavra sobre
nossa poeira.
Ninguém.
Louvado sejas-tu, Ninguém.
É pra te agradar que queremos
florescer.
A teu
encontro.
Um Nada.
eis o que fomos, somos e
seremos ainda, florescentes:
a Rosa do Nada, a
Rosa-de-Ninguém.
Com
o estilo, luminoso d’alma
a coroa rubra
da palavra púrpura que cantávamos
acima, ó acima
da espinha.
Um comentário:
Uau! Lindo...
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