Também mandei pra cá: http://www.sectran.rj.gov.br/reclamacoes_sugestoes.asp e para lá http://www.rio.rj.gov.br/smtr/ emails de reclamação.
Vamos parar de só resmungar, né, gente? É que nem comentar em um blog, nem precisa mais ir no correio... Será que a gente pode reclamar do transporte no Procon?
Claro que é do Dahmer
Os horários de ônibus, por exemplo, são uma verdadeira loteria. Se ele vai passar ou se o motorista vai parar, é sempre uma questão de sorte. E, às vezes, ainda somos presenteados com verdadeiros cultos evangélicos no seu interior.
Esses serviços não são uma opção, mas um constrangimento ao usuário. Ah, há os "avanços" das linhas de metrô... Que avanços, pergunto eu, se as pessoas continuam a se comprimir no Estácio no trânsito para a linha 2, se as filas são monumentais para a compra dos bilhetes - que aumentaram de valor sem maiores explicações, já que não vemos aumento do número de funcionários, por exemplo-, filas e apertos o tempo todo.
É insuficiente, por exemplo, a atitude de uma seguradora de veículos que instalou novos bicicletários para "incentivar" o uso do meio desse meio de transporte alternativo. No entanto, o poder público não investe em uma melhoria na iluminação nas ciclovias. Como usuária de bicicletas como meio de transporte (tenho a "opção" da ciclovia para ir ao meu trabalho), não consigo usá-la à noite, por medo do trânsito ofensivo e das ciclovias sem segurança. Além disso, sabe-se bem, grande parte da população não fica no "caminho" das ciclovias, sendo obrigada a gastar mais de 40 minutos por dia em engarrafamentos que seriam desnecessários se houvesse um verdadeiro investimento neste setor. Eu era moradora de São Gonçalo e, de carro, gastava o mesmo que muitos amigos cariocas gastavam para chegar à universidade, no Fundão. Os ônibus são imprevisíveis e estressantes, isso é fato. Acredito que é um dos maiores problemas, ao lado da violência urbana, em nossa cidade. Aliás, além da insegurança no interior dos ônibus, a opressão em seu interior ainda corrobora com essa violência... Quem não se sente violento em pé, em um ônibus lotado, durante uma hora no trânsito?
Há alguns meses, a Revista Zé Pereira, de caráter independente, publicou uma reportagem sobre o assunto. E onde está a reação da grande mídia? Só vejo reclamações entre as pessoas. O papel da imprensa não seria, também, de dar destaque e pedir soluções para os grandes problemas dos cidadãos? Vejo pequenas reportagens, apenas, nenhuma campanha de grande alcance.
É notória a insatisfação da população. Onde estão as pesquisas de opinião sobre o assunto?
p.s.: no site do Dia, há a seguinte pesquisa:
Qual o problema urbano mais crônico do seu bairro?
Buracos nas ruas
Esgoto vazando
Focos da dengue
Falta de iluminação
Cadê a opção dos transportes?
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