te encontro
me lembro de ti
quem és tu?
tu me matas
tu me fazes bem
como teria duvidado que essa cidade fosse feita à medida do amor?
como teria duvidado que tu fosses feito às minhas medidas?
tu me aprazes. que história. tu me aprazes.que lentidão súbita
que ternura
tu não podes saber
tu me matas
tu me fazes bem
tenho tempo
te peço
devora-me
deforma-me à feiúra
por que não tu?
dos impossíveis: ouçam essas linhas ao final desse trecho do filme hiroshima mon amour (alain resnais), aqui, mas em francês. me agrada os sons do tu me tues (tu e matas).
sempre lamentei e regozijei essa intraduzibilidade, desde que a ouvi pela primeira vez.
a tradução da abertura do filme, completa, encontrei aqui.
e achei a transcrição do que traduzi aqui.
Um comentário:
suas palavras matam fome, matam sede...
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