esquecer o corpo
de que se é corpo
olheiras no espelho
e a água transmutada em café
milagroso quotidiano
a manhã violência de luz contra o sono
a tarde não existe qu'intermezzo
a noite escorrega pela cabeceira da cama
o cansaço de amanhã
sobre estrutura
de vésperas
Um comentário:
que lindo esse poeminha. ~~~~
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