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sexta-feira, 6 de junho de 2008

"frustramo-nos sempre a dizer o que amamos"...

pausa: semana movimentada + escrevendo

semana que vem, apresentando ensaio sobre hqs e literatura no simpósio de literatura contemporânea. a programação está bem interessante. mas o trabalho, esse castrador, me impedirá de ver o que quero (lendo lafargue, também).

o fofo lançou o terceiro livro, a clarinha tá lançando moda.

rascunho:

Na introdução à coletânea brasileira da revista Zap, o jornalista Rogério de Campos comenta sobre a melancolia dos artistas diante do desdenho do “clube das Artes” (a rever, aliás, as novas “artes” pós-Hegel. Em nível de expressividade e materialidade, os quadrinhos ficam atrás da televisão?). A Zap, aliás, é considerada a primeira revista underground de quadrinhos e que alçou uma popularidade inimaginável para desenhos tidos como de mau gosto. Os quadrinhos foram amplamente utilizados, desde então, pela contracultura. Era a mídia daquela geração contra todas as outras mídias de seus pais. Campos fala que justamente essa não aceitação original de quadrinho enquanto arte os permitiam de serem “bastardos livres”. Um arte, por princípio, vira-lata. Hoje, o livro Sex obssessions, do Crumb, com edição limitada contendo uma gravura original, custa cerca de 1500 reais. Não seria esse o valor normalmente atribuído a uma obra de arte?

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