ou: a novela que te diz o que fazer quando você se sentir lesado.
A câmera inicia no óbvio close up do Cristo, e parte aos poucos para uma janela qualquer sob os braços. Céu indicando julho/2008.
Uma mocinha, MG, folheia a conta de telefone da Oi(?). Entra a segunda mocinha, MC.
MG se dá conta de uma mudança na fatura. O belo plano de +/-68 reais ao mês da Velox havia se transformado em um monstro de +/-148 reais.
Corte para diversas ligações para a companhia, contestação aceita.
O valor seria, em breve, incluido como crédito na conta seguinte.
Levaria ainda dois meses para que devolvessem o valor. Que veio como crédito de 81 reais, sobre o código de "contestação procedente", faturas depois.
Mas, o que não se esperava, é que a mesma cena se repetiu em agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro. Em janeiro não, MC viajou.
De volta em fevereiro, MC e MG vão diretamente à Avenida Chile, número 500, fazer a mesma reclamação. As mariazinhas - duas Marias, é verdade - aguardam cerca de duas horas, como todos, um atendimento.
Chega a ser irônico a composição alegre e colorida, com as frasesinhas que brincam com o nome da empresa; irritante até. As mariazinhas respiram fundo, aguardam.
O atendente dá a boa notícia de que, finalmente, na próxima fatura, o valor seria definitivamente corrigido. E os valores, pagos como crédito.
Outro "núcleo" da novela: estando as mariazinhas de mudança, MC aproveita para pedir a mudança de endereço. O atendente pergunta o CEP, MC pede pra conferir o endereço, atendente diz que está tudo certo, sem problemas. Em 72 horas, MC receberia o número na nova casa.
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