os leminskianos sabem de cor: “Marginal, escrever na entrelinha”.
Se aqui escrevo indecidíveis, é porque opto pelo sentido que se aloja às margens, o que não é nem uma coisa nem outra. É por ter fé de que é pelo literário que podemos fugir dos discursos da ideologia, ao provocar o que se coloca como centro e refletir sobre as fronteiras que separam o que está fora, o que incomoda a dita “normalidade”.
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